Nossa Senhora do Amparo |
No dia 20 de Julho de 1794, o juiz de fora, António Pinto Ribeiro de Castro ordenou a realização de uma festa em louvor de Nª Srª do Amparo que constou de missa solene, com a exposição do S.S. Sacramento, sermão e procissão. Na véspera houve fogo de artifício mandado vir expressamente do Porto.
No primeiro Domingo de Agosto de 1861, realizou-se uma festa que atraiu inúmeros fiéis e devotos, a quem foram distribuídas estampas de Nª Srª do Amparo que a comissão mandou imprimir.
No Santuário de Nossa Senhora do Amparo existe o arquivo da Confraria e das Festas desde 1941 e vários cartazes sobre as Festas. Todos eles traduzem o carácter popular das Festas em honra da padroeira da cidade de Mirandela, Nossa Senhora do Amparo. É uma Santa da devoção de imensa gente a quem se pede frequentemente ajuda e por quem os Mirandelenses têm uma profunda devoção.
As Festas de Nª Srª do Amparo são organizadas pela sociedade civil que formalmente se constitui em Confraria de Nossa Senhora do Amparo à qual podem pertencer os respectivos confrades, tendo Estatutos próprios aprovados pelo Bispo de Bragança. No entanto, as funções da Confraria não se limitam à realização das Festas de Nossa Senhora do Amparo mas também à organização de outros eventos e formas de angariação de receitas, onde se têm incluído as Verbenas dos Santos Populares em Junho (Santo António, São João e São Pedro), assim como à gestão e manutenção do Santuário em colaboração com o respectivo Reitor.
As Festas iniciam-se sempre no dia 25 de Julho com a Feira de São Tiago e terminam sempre no primeiro Domingo de Agosto.
Um dos momentos altos da festa é a Noite dos Bombos, em que pessoas vestidas de batas brancas vão pela cidade tocando bombos e vão pessoas atrás deles com apitos a correr,durante toda a noite até ao nascer do dia, lembro-me quando era pequeno eles paravam em frente da minha casa, que ficava perto dos bombeiros voluntários os vidros das janelas e toda a casa estremecia, eu ia a varanda ver eles a tocar, depois quando cresci lá ia eu e mais amigos atrás dos bombos. Acho que isto é uma tradição de antigamente onde as pessoas a noite iam aos zé pereiras ou grupos de cabeçudos que vieram actuar nas festas da cidade e de madrugada lhes roubavam os bombos e andavam a tocar com eles durante toda a noite.
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